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Análise de risco de TI: como colocar em prática?


Data: 4 de novembro de 2022


59% das corporações já sofreram ataques cibernéticos, como sequestro de dados ou invasão. A informação é de uma pesquisa efetuada pela empresa AX4B. Isso deixa clara a importância de elaborar uma análise de risco de TI para evitar problemas como o citado.
Afinal, invasão cibernética ou sequestros de dados virtuais, por exemplo, causam prejuízos aos negócios. Estes variam conforme o nível de vulnerabilidade, dados obtidos pelos hackers e tamanho da empresa. Assim, a prevenção é a melhor estratégia.
Percebeu como é arriscado negligenciar a análise de risco de TI? Continue a leitura e conheça 4 dicas para colocar esse processo em prática adequadamente e proteger o seu negócio!

1. Faça um levantamento das ameaças

Identifique o que, onde e quando algum ataque cibernético pode atacar a sua empresa. Por exemplo, é possível sofrer ataques de spoofing, em que criminosos se passam por organizações ou pessoas para coletar dados corporativos.
Nesse caso, é preciso avaliar vulnerabilidades existentes que tornam o negócio um alvo desse tipo de crime. Isso pode ser refletido em:

  • falhas ou limitações na rede;
  • configurações fracas de sistemas;
  • equipes mal treinadas;
  • softwares desatualizados;
  • perda de dados;
  • incêndio em data center;
  • sistema fora do ar;
  •  etc.

Após o levantamento das ameaças, estipule a probabilidade de risco em cada caso, como alto, médio, baixo, raro ou quase certo. Isso ajuda a definir prioridades no combate ao problema por ordem de gravidade. Além disso, analise o impacto que cada ameaça pode trazer, como nenhum, médio, grave, leve ou gravíssimo.

2. Desenvolva medidas de correção

Após avaliar onde, como e quais ameaças cibernéticas podem afetar a sua empresa, desenvolva estratégias para mitigá-las. Uma sugestão é montar uma equipe para propor soluções ao problema percebido, conforme a ordem de prioridade estabelecida.
Um exemplo de solução é a instituição da cultura de backups, cópias periódicas dos dados produzidos pela corporação. Assim, as informações ficam armazenadas com segurança. Essa e outras medidas devem ser conhecidas por todos os colaboradores, para que eles se preparem adequadamente.

3. Treino os colaboradores

Como visto, a falta de treinamento dos profissionais é um dos riscos que trazem ameaça cibernética. Logo, envolva seu time na política de gestão e análise de riscos de TI, mesmo que decisões mais importantes se concentrem nos cargos de liderança.

4. Continue a avaliação

Após treinar o time e aplicar medidas corretivas, ainda é recomendado monitorar constantemente o que foi implementado. Afinal, é preciso garantir que as estratégias tiveram efeitos positivos, caso contrário, devem ser ajustadas. E ainda, a avaliação é uma forma de verificar a existência de possíveis novas ameaças.
E então, tirou suas principais dúvidas sobre análise de risco de TI? Esse processo é essencial para que uma empresa se torne mais segura e mitigue ameaças cibernéticas. Caso contrário, clientes internos e externos podem ser impactados. Assim, as finanças e a reputação empresarial tendem a sofrer com este problema.
Como visto, a análise de risco de TI é essencial. Por essa razão, compartilhe o post em suas redes sociais e ajude outras pessoas a ficarem por dentro do assunto!


Autor: Fabiano Ferreira